Melasma

Caracterizado pelo surgimento de manchas amarronzadas e assimétricas, localizadas comumente na face, o melasma é fruto de uma disfunção na pigmentação da pele resultante da hiperatividade das células produtoras de melanina.

 

Suas causas ainda não foram completamente elucidadas, mas sabemos que diversos fatores podem estar relacionados à piora ou desenvolvimento da condição. Entre elas, destacam-se a exposição à luz, principalmente à luz solar, predisposição genética e alterações hormonais.

 

O melasma ainda não tem cura e apresenta uma cronicidade característica, com recidivas frequentes. Mas, com acompanhamento dermatológico e muita disciplina, é possível estabilizar e clarear as manchas, além de impedir o surgimento de novas lesões.

 

A primeira e principal medida para o controle do quadro é o uso diário de protetor solar com FPS alto (acima de 50) e com cor, que irá formar uma barreira também contra a luz visível, encontrada em lâmpadas e computadores.

 

Além disso, o tratamento compreende o uso de clareadores, como hidroquinona, arbutin, ácido azelaico, ácido retinóico e ácido glicólico. O ácido tranexâmico é outra substância que vem sendo muito estudada atualmente. Ele age na plasmina, evitando a formação de agentes inflamatórios. Hoje também há uma tendência para o uso de fitoterápicos e vitaminas que possuem ação antioxidante e ajudam a inibir a produção de melanina.

 

Algumas técnicas e tecnologias ainda podem e devem ser utilizadas, como o microagulhamento com drug delivery e o laser. Os lasers mais indicados são os de baixa energia e pulso curto e ultrarrápido, que conseguem clarear as manchas sem causar irritação. Os peelings podem ser associados ao laser para melhores resultados.

 

Procedimentos relacionados:

  • Laser Fracionado Emerge
  • Peelings
  • Preenchimento com Ácido Hialurônico
  • Fotoage
  • Peelings
  • Fotona 5D